Fique por dentro! Conheça os smartphones que emitem mais radiação

26 de fevereiro de 2015, 17h17, por Amanda Ramalho

Sem exceção, todos os celulares que existem no mercado hoje, emitem uma forma de radiação que pode ser perigosa aos seus usuários. Trata-se da radiação eletromagnética não ionizante. Dentro das regras internacionais de fabricação, o limite para a emissão da radiação eletromagnética não ionizante é 2W/kg.

Divulgação

Nesta semana foi revelada uma lista com os cinco aparelhos que emitem a maior quantidade de radiação, são eles:

Motorola Droid Maxx: 1,54 W/kg
Motorola Droid Ultra: 1,54 W/kg
Motorola Moto E: 1,5 W/kg
Alcatel One Touch Evolve: 1,49 W/kg
Huawei Vitria: 1,49 W/kg

Ainda não foi divulgado um estudo conclusivo sobre a influência dessa atividade eletromagnética no corpo humano, porém existem decisões judiciais que ligam diretamente o uso excessivo de celulares ao aparecimento de tumores cerebrais.

Em outubro de 2012, por exemplo, o Supremo Tribunal da Itália, associou o aparecimento de tumores no cérebro do empresário de 60 anos Innocente Marcolini ao uso do smartphone. Marcolini utilizava o celular por cerca de seis horas por dia.

Um estudo da ESMP, em São Paulo, analisa os efeitos da emissão da radiação não ionizante no corpo humano e as classifica em duas categorias: térmicas e não térmicas.

Os efeitos térmicos são causados por um aquecimento direto dos tecidos biológicos como resultado da absorção do eletromagnetismo. Os resultados dessa absorção são bem conhecidos e, inclusive, existem normas internacionais que estabelecem limites para exposição à radiação.

O perigo mora nos efeitos não térmicos, que podem ser bioquímicos ou eletrofísicos, causados diretamente pelos campos eletromagnéticos gerados pelos aparelhos, mas que não estão ligados ao aquecimento. Esses efeitos ainda estão sendo estudados e não há níveis seguros conhecidos para exposição a esse tipo de radiação.

Alguns efeitos não térmicos relatados na literatura incluem alterações no sistema nervoso, cardiovascular e imunológico, bem como no metabolismo e em fatores hereditários.

Fonte: Olhar Digital