Anitta elogia versão de Melody, mas explica sobre direitos: "música não é bagunça"

23 de dezembro de 2021, 11h45, por Amanda Ramalho

Ela causou de novo!

Se a Melody não causar uma vez por mês, não é ela, né!? Mais uma vez a jovem usou o nome, ou melhor, a música da Anitta para bombar nas redes sociais e quem sabe emplacar uma canção, mas a ação flopou.

MC Melody havia prometido uma versão alternativa de "Faking Love", funk de Anitta com a norte-americana Saweetie. O remix-piseiro também traria trechos de "Girl From Rio", com versos inéditos em português.

Acontece que antes de chegar ao público, na versão completa, a música intitulada "Fake Amor", foi removida por questões de violação ao direito autoral - algo natural do algoritmo quando reconhece trechos de outra música sem autorização. Afinal, como disse a própria Anitta, "internet não é terra de ninguém quando se trata da propriedade de terceiros".

Ao ficar sabendo do ocorrido e após receber vários pedidos para que liberasse a faixa, Anitta decidiu explicar a situação e explicar para galera sobre direitos e deveres na internet.

"Acabaram de me mandar a versão (ótima) que a Melody fez de 'Faking Love'. Mas, galera, música não é bagunça e internet não é terra de ninguém quando se trata da propriedade de terceiros. É automático o algoritmo da minha gravadora derrubar automaticamente qualquer conteúdo postado que tenha minha voz ou imagem e não seja autorizado previamente".

Aos prantos - talvez já secos - Melody pediu para que Anitta liberasse a canção.

Mas a voz de "Vai Malandra" falou que o empresário dela deveria saber sobre as autorizações necessárias.

"Por isso, provavelmente os links subidos com minha voz e imagem caíram. Quanto a versão da música sem a minha voz... essa também precisa de autorização da editora (sony) ... que todo bom empresário sabe que não se faz por meio do Twitter, e sim entre as editoras por e-mails, ligações etc. Faking Love tem 11 donos. A autorização deve ser enviada formalmente (não pelo Twitter) para essas 11 (eu liberar a minha parte não significa que as outras pessoas vão liberar). E não tem como liberar algo do qual não se tem conhecimento. Então, pai da melody, ADOREI a versão, achei divertida a estratégia de marketing pra bombar com meu nome e me forçar a autorizar (achei meio pânico na TV com a sandalia da humildade) mas a burocracia infelizmente (ou felizmente) ainda deve ser respeitada. Para proteger o direito dos artistas e suas criações. Adorarei liberar a minha parte quando receber um pedido formal. Mas já aviso, para os outros pedidos, que essa tática que foi utilizada não é muito bem vista lá fora nesse tipo de negociação. Mil fake beijos"

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