Amores às Escuras
Rincon Sapiência
(Vamo nessa!)
Meu coração é preto, escura melanina
Tô respirando música, meu sangue é cafeína
Ritmo de kuduro, a dama me fascina
Cabelo duro, cintura mole igual gelatina
O amor é incolor, porém não ignore
Vejo grande beleza quando o preto colore
O batuque é místico, feche os olhos e ore
Sem clima crítico, só quero que o tempo demore
No escuro da noite nossa fé não tem cruz
Nosso canto um açoite, a fogueira reluz
Na dança o corpo fala, meu olhar me traduz
E ele tá me dizendo que essa nega seduz
A quem diga que a mandinga não posso
Não é vulgar não, tudo isso é tão nosso
Mentiras elimino, ela eu examino
Bolando um fino com esses lábios tão grossos
Tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Nossa luta não para
E tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Ei, ei rainha quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra ninguém
Sem censuras
Dama, te vejo como uma flor
Guerreira que venceu a dor
Mas posso ver o amor às escuras
Na falta do tambor, o clima melancólico
Quero sentir calor, beijo sabor alcoólico
Já deixo meu recado, um passado marcado
Vem dizer que é pecado, papo chato católico
Uh! Libido exala na pele
Mon jour sensualité naturelle
Isso é magia preta, muitos já ficam pasmos
Não é cena voodoo, isso é só um orgasmo
Fortificando mano, orgulho africano
Nos amores seguir as cores é segundo plano
Olho pra tela muito pouco me identificando
Foi feio Falabella, as nega reclamando
Longe das passarelas, o tom não é de giz
A curva nos perfis, largura nos quadris
Distante dos padrões, o bloqueio a gente fura
O título sugere: amores às escuras
Tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Nossa luta não para
E tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Ei, ei rainha quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra ninguém
Sem censuras
Dama, te vejo como uma flor
Guerreira que venceu a dor
Mas posso ver o amor às escuras
Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa
(Eu quero ser seu faraó...)
(Ai ai ai ai...)
compositores: Rincon Sapiência,Gambia Beats
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Meu coração é preto, escura melanina
Tô respirando música, meu sangue é cafeína
Ritmo de kuduro, a dama me fascina
Cabelo duro, cintura mole igual gelatina
O amor é incolor, porém não ignore
Vejo grande beleza quando o preto colore
O batuque é místico, feche os olhos e ore
Sem clima crítico, só quero que o tempo demore
No escuro da noite nossa fé não tem cruz
Nosso canto um açoite, a fogueira reluz
Na dança o corpo fala, meu olhar me traduz
E ele tá me dizendo que essa nega seduz
A quem diga que a mandinga não posso
Não é vulgar não, tudo isso é tão nosso
Mentiras elimino, ela eu examino
Bolando um fino com esses lábios tão grossos
Tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Nossa luta não para
E tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Ei, ei rainha quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra ninguém
Sem censuras
Dama, te vejo como uma flor
Guerreira que venceu a dor
Mas posso ver o amor às escuras
Na falta do tambor, o clima melancólico
Quero sentir calor, beijo sabor alcoólico
Já deixo meu recado, um passado marcado
Vem dizer que é pecado, papo chato católico
Uh! Libido exala na pele
Mon jour sensualité naturelle
Isso é magia preta, muitos já ficam pasmos
Não é cena voodoo, isso é só um orgasmo
Fortificando mano, orgulho africano
Nos amores seguir as cores é segundo plano
Olho pra tela muito pouco me identificando
Foi feio Falabella, as nega reclamando
Longe das passarelas, o tom não é de giz
A curva nos perfis, largura nos quadris
Distante dos padrões, o bloqueio a gente fura
O título sugere: amores às escuras
Tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Nossa luta não para
E tamo aê pra fazê valê
Se organizando como um bom malê
A gente bota a cara
Batendo forte como Ilê Aiyê
Tamo no ringue é tipo Bomaye
Ei, ei rainha quero ser seu rei
Pra beleza não existe leis
Ser feliz e não dever pra ninguém
Sem censuras
Dama, te vejo como uma flor
Guerreira que venceu a dor
Mas posso ver o amor às escuras
Eu quero ser seu faraó, fazer a boa
Então vem ser minha Cleópatra, minha patroa
Um casal de pele escura pela Gamboa
Curtindo amores às escuras o tempo voa
(Eu quero ser seu faraó...)
(Ai ai ai ai...)
compositores: Rincon Sapiência,Gambia Beats
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