Só saudades no quarto ano sem Hebe Camargo

29 de setembro de 2016, 08h18, por Alexandre Murari
Divulgação

Esta quinta-feira, 29, marca o quarto aniversário de morte de uma das maiores figuras da televisão brasileira: Hebe Camargo. Incomparável por sua autenticidade, ao lado de sua irmã Estela e de suas primas Helena e Maria, Hebe começou sua carreira no quarteto musical Dó-Ré-Mi-Fá, na década de 1940, na Rádio Tupi, em São Paulo – SP.

→ Ouça a canção "Serenata do Adeus", nas vozes de Hebe e Agnaldo Rayol.

Ainda no mundo da música, pouco tempo depois, a artista firmou uma dupla caipira ao lado da irmã. Porém, foi em 1950, já em carreira solo, que Hebe partiu rumo ao sucesso. Gravando canções de samba, baiões e maxixes, a musa aumentou sua presença nas rádios, principalmente quando começou a participar de programas criados pelo ator e diretor Mazzaropi.

A partir disso, foi um pulo para a TV. Convidada para estar na primeira transmissão ao vivo da televisão brasileira, a até então cantora fez parte do elenco que foi ao porto de Santos receber os equipamentos que deram início à primeira emissora do Brasil: a extinta TV Tupi. Hebe, porém, não participou da estreia porque, como revelou anos depois, 'fugiu' para acompanhar uma paquera.

E foi assim que Hebe se consagrou na história da mídia nacional, com irreverência e autenticidade. Só na televisão, a musa trabalhou por mais de SEIS DÉCADAS! Isso sem contar as telonas de cinema. Mas todo mundo sabe que foi na apresentação de programas de televisão que Hebe Camargo cravou seu nome na história da televisão brasileira.

→ Ouça a faixa "Como é Grande o Meu Amor Por Você" interpretada por Pe Marcelo Rossi e Hebe Camargo

Passando por emissoras como Record, Bandeirantes e SBT, além de cativar o público com seus programas, a apresentadora servia de janela de divulgação, pois seu trabalho dava oportunidade de outras pessoas mostrarem seus talentos. E desse jeito a artista conquistou não só o público, mas também aqueles que passaram pelo seu programa.

Aos 83 anos, Hebe Camargo morreu no dia 29 de setembro de 2012, dois anos após descobrir um câncer no peritônio, região do abdome, na sua casa, no bairro do Morumbi, em São Paulo, depois de sofrer uma parada cardiorrespiratória.