Michael Jackson: Três anos sem o rei do pop

25 de junho de 2012, 14h31, por Amanda Ramalho
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Já se passaram três anos desde a morte de Michael Jackson e até hoje o mundo sente a sua perda. Um dos artistas mais importantes da história da música, Michael deixou registrado no mercado fonográfico sua grande influência. Cantor, compositor e dançarino, desde criança, o rei do pop já era destaque.

Tudo começo no início dos 60, no Jackson 5. Ao lado dos quatro irmãos o rei do pop fez sucesso com grandes canções. Entre elas, destaque para "I Want You Back", "ABC", "I'll Be There" e "The Love You Save".

Michael também marcou presença nas telonas, no musical "The Wiz" fez o papel de espantalho ao lado de Diana Ross e lá conheceu Quincy Jones, de quem se tornou amigo e fizeram uma grande parceria.

Mas foi em carreira solo que Michael despontou. Como forma de escapar da constante violência do pai, ele deixou o grupo e nos anos 80 a fama mundial o colocou como o primeiro artista afro-americano a emplacar diversos singles na MTV.

"Beat It", "Billie Jean", "Thriller", "Black or White" entre outros mantinham Michael no topo das paradas, principalmente pelo novo estilo de dança que ela havia criado. Usando especialmente os pés, ele desenvolvia perfomances complexas como o Robot, o "The Lean" (inclinação de 45º), e claro, o famoso "Moonwalk".

A trajetória musical de Michael Jackson foi marcada por altos e baixos. Ele vendeu milhões e milhões de discos ao longo da carreira, seus shows esgotavam os ingressos em questão de horas e faturou em vida cerca de US$ 7 bilhões de dólares.

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Escândalos e tumultos também faziam parte do dia a dia do astro. Sua vida pessoal e sua significativa mudança de aparência eram alvos constantes das manchetes. Em 1993, ele foi acusado de abuso infantil e grande parte da mídia e da população, o incriminaram sem precedentes.

Mesmo sofrendo com as acusações Michael não se deixava abater. Merecidamente foi um dos poucos artistas a entrar duas vezes ao Rock And Roll Hall of Fame, teve diversos recordes certificados pelo Guinness World Records, incluindo "O maior artista de todos os tempos" e um para Thriller como o disco mundialmente mais vendido de todos os tempos.

No início dos anos 90, Jackson afirmou sofrer de vitiligo, (doença autoimune não contagiosa em que ocorre a perda da pigmentação) e também foi diagnosticado com lúpus - doença que também altera o tom da pele e faz com que o sistema imune ataque  as próprias células e tecidos do corpo, deixando o indivíduo com fortes dores e mais suscetíveis a outras doenças.

Com a doença Michael Jackson tomava altas doses de medicamentos para evitar as dores e ter disposição para as apresentações. Em de 25 junho de 2009, o rei do pop morreu em decorrência de uma intoxicação aguda do anestésico propofol, administrado pelo seu médico pessoal, Conrad Murray.

Michael Jackson se foi e não deixou apenas os três filhos - Prince Michael I, Paris Michael e Prince Michael II, mas também um legado musical repleto de boas obras que ficarão guardadas eternamente.

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