Entrevista: Juliano Cezar fala sobre as tradições sertanejas

26 de agosto de 2016, 08h16, por Alexandre Murari
Divulgação

Na década de 1990, ele ganhou a fama de "Cowboy Vagabundo porque só trabalhava por dia apenas oito segundos", atualmente, ele está completando 30 anos de carreira.

No Barretão deste ano, o cowboy Juliano Cezar divide o palco com nomes consagrados na música sertaneja, porém, de outra geração.

Além dele, Jorge e Mateus, Matheus e Kauan, Thaeme e Thiago, João Bosco e Vinícius, João Neto e Frederico e Lucas Lucco também agitam a noite desta sexta-feira, 25.

Para Juliano, o sertanejo caminha assim, gerações influenciando gerações:

"Desde a época do Tião Carreiro, Tonico e Tinoco, Liu e Leo e vários outros artistas, a música sertaneja sempre esteve na minha veia. É por isso que eu conservo o estilo tradicional, que agora influencia no estilo da nova geração".

Juliano Cezar também pontua que vai além de inspirar e ser influenciado. Para ele, o espírito da boa moda de viola se mantém por "conservar as tradições da música sertaneja, pois foram as raízes que me estimularam a ser cantor sertanejo, desde a minha infância".

Já sobre sua apresentação, o 'Cowboy Vagabundo' se orgulha em fazer parte,há mais de 20 anos, da história da Festa de Peão mais tradicional do Brasil, que nesta edição conta com outros célebres cantores como Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Rionegro e Solimões, Teodoro e Sampaio, Eduardo Costa e Milionário e Marciano.

"É um orgulho. Muita satisfação. Essa é a vigésima segunda vez que eu estou no palco do Barretão. Dividir o palco com os ícones da música sertaneja, que eu tenho amizade e mantenho uma boa relação, é fazer parte da história do Barretão".

E falando em história e anos de carreira, Juliano Cezar avisou que novidades estão a caminho:

"Vou gravar um DVD em celebração dos 30 anos, em São Carlos, com participações de Matogrosso e Mathias, Rio Negro e Solimões, Bruno e Barreto e muito mais".