Lagoa serena é a face desse homem 
Onde o passarinho água não bebe
E nem pode pousada
E arriba desse ar sereno 
Alguém de sobreaviso
Onde a lei que impera
É a da piranha serra-fina 
Saberá... Saberá... saberá
Saberá... haverá de saber... caberá 
Haverá de saber... caberá 
Seu sangue é a terra que ninguém pisa 
Ninguém conhece a trama que emaranha 
No seio da teia 
É chapadão deserto 
Do peito tudinho aberto 
Onde só ele se apruma 
Onde os cavalos suam sal e espuma 
Saberá... Saberá... saberá
Saberá... haverá de saber... caberá 
Haverá de saber... caberá 
 
Lagoa serena é a face desse homem 
Viver é perigoso na memória 
Na cartilha, Crimedéia e palmatória 
E na mira dum tiro 
Fincando na palha e na jereba
Saberá... saberá... saberá... saberá
Que não é a toa que as Djaniras
Do campo em flor são filhas 
Do menos chivisco (2x)
Lagoa serena é a face desse homem 
Viver é perigoso na memória 
Na cartilha, Crimedéia e palmatória 
E na mira dum tiro 
Fincando na palha e na jereba
Saberá... saberá... saberá... saberá
Que não é a toa que as Djaniras
Do campo em flor são filhas 
Do menos chivisco (2x)
compositores: CATIA DE FRANCA, SHANGAY, ISRAEL GOMES
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