Há um homem preto de olhos machucados 
Que habita um terno azul no meu peito 
Terno remendado, força inesgotável
Rindo do meu jeito ele é um anjo
Sei que a memória força estrema
E o em mim é o resultado do ri como ri
Ela reconstrói a maneira que sinto 
Repito bem melhor os sujeitos 
Que vivi mas ele é diferente
Ele é o mais novo plano de todos os anos 
Que venho vivendo até este, não é mas cíclico 
É nítido, é maior que nós e não podemos resistir
Há um homem preto de olhos machucados 
Que habita um terno azul no meu peito 
Terno remendado, força inesgotável
Rindo do meu jeito ele é um anjo
Anjo, ele é um anjo
Um anjo, anjo
Há um homem preto de olhos machucados 
Que habita um terno azul no meu peito 
Terno remendado, força inesgotável
Rindo do meu jeito ele é um anjo
compositores: VANESSA SIGIANE DA MATA FERREIRA
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