Meu véio carro de boi, pouco a pouco apodrecendo 
Na chuva, sor e sereno, sozinho, aqui desprezado 
Hoje ninguém mais se alembra que ocê abria picada 
Abrindo novas estrada, formando vila e povoado 
Meu véio carro de boi, trabaiaste tantos ano 
O progresso comandando no transporte do sertão 
Hoje é um traste véio, apodreceu no relento 
No museu do esquecimento, na consciência do patrão 
Meu véio carro de boi, a sua cantiga amarga 
No peso bruto da carga, o seu cocão ringidor 
Meu véio carro de boi, quantas coisa ocê retrata 
A estrada a a verde mata,e o tempo do meu amor 
Meu véio carro de boi, é o fim da estrada cumprida 
Puxando a carga da vida, a mais pesada bagage 
E abraçando o cabeçaio, o nome dos boi dizendo 
O carreiro foi morrendo, chegou no fim da viage.
compositores: Tonico,Tinoco
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