Além do brasileiro Gilberto Gil, que cancelou uma apresentação em Tela Viv, Israel, por conta dos problemas políticos que aterroriza a faixa de Gaza, outra cantora se nega a cantar no país. Trata-se de Shakira, que devido à pressão popular por parte de palestinos adiou a sua apresentação, originalmente marcada para o dia 09 de julho. A colombiana ainda não anunciou uma nova data.

→ María Dolores Pradera, cantora espanhola, morre aos 93 anos

→ Moraes Moreira lança country inspirado poema inglês

A produtora do evento, a empresa Arbel, comunicou que "a data da chegada de Shakira a Israel foi adiada. As partes estão conversando para combinar uma nova data para o espetáculo".

A Campanha Palestina para o Boicote Acadêmico e Cultural de Israel (PACBI, por sua sigla em inglês, que faz parte do movimento BDS) agradeceu o gesto e garantiu que "centenas de câmaras municipais e organizações culturais palestinas, assim como milhares de admiradores e ativistas do boicote, pediram a Shakira que cancelasse".

Esta organização, que pede boicote e a interrupção de relações culturais, comerciais e esportivas com Israel até que se retire dos territórios palestinos, afirmou hoje que os artistas, "especialmente os embaixadores da Boa Vontade da ONU", como Shakira, "têm um dever moral de não ser cúmplices na hora de ocultar as violações de direitos humanos".