Um aumento de 189% no Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), foi sugerido pelo governo, segundo um estudo feito pela Anatel. Caso a elevação seja feita, os preços de serviços de telefonia e internet podem subir 20%.
De acordo com o site "Valor Econômico", a circulação de informações sobre o assunto motivou uma reunião dos líderes da Vivo, Oi, Tim, Embratel e Algar com o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoni, e o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), João Rezende.
Os representantes das telecoms afirmaram que o aumento poderia elevar os preços, que por sua vez levaria à desconexão de aproximadamente 40 milhões de clientes, que não poderiam pagar os preços maiores.
As empresas argumentam que dos R$ 84 bilhões arrecadados pelo Fistel, o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação (Fust) e o Fundo Tecnológico para o Desenvolvimento das Telecomunicações (Funtel), apenas 7% foi investido na área.
O fundo, além disso, aumentaria o custo de funcionamento das empresas em R$ 5,5 bilhões, e reduziria o lucro das empresas de R$ 4,03 bilhões (total de 2014) para um prejuízo de R$ 1,5 bilhão.
O Fistel é um fundo de dinheiro formado pela arrecadação da Taxa de Fiscalização de Instalação e a Taxa de Fiscalização de Funcionamento. As empresas de telecomunicação pagam essas taxas ao governo, que por sua vez reverte o fundo em investimentos na infraestrutura de telecomunicações do país. Quanto ao ministério das Comunicações, eles aguardaram um consenso entre as empresas e o governo antes de tomar decisões sobre o aumento.
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