Mulheres são desfavorecidas com o ar-condicionado do trabalho

09 de agosto de 2015, 14h46, por Amanda Ramalho
DivulgaçãoAs mulheres acabam sofrendo com a temperatura baixa do ar-condicionado

"Tá muito frio"... "Tá muito quente"... "aumenta o ar"... "diminuiu o ar"... não adianta, quando há muitas pessoas dividindo o mesmo ambiente e o ar condicionado precisa ficar ligado o dia todo, a disputa entre mulheres e homens sobre a temperatura ideal se torna acirrada.

Segundos cientistas da Universidade de Maastricht, na Holanda, decidiram entender esse dilema. Eles descobriram que o "sistema de controle de temperatura usado pela maioria dos edifícios comerciais, desenvolvido na década de 1960, é baseado na taxa metabólica de um homem de 40 anos pesando 70 kg".

De acordo com o site do "Bem Estar", esses valores coincidiam com os encontrados em jovens do sexo masculino, durante o expediente em um escritório. Ao todo, 16 mulheres tiveram esse perfil e o resultado mostrou que a taxa metabólica delas era menor do que os valores padrão, fazendo com que sofressem com temperaturas mais baixas.

Os autores chegaram à conclusão que para chegar a temperatura ideal é importante usar a taxa metabólica real das pessoas e não o padrão térmico que só leva em consideração o sexo masculino.

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