Mike Shinoda diz que "A Place for My Head", do Linkin Park, existe por causa do Deftones

19 de junho de 2020, 16h35, por Amanda Ramalho
Reprodução Site MenStuff

Toda boa banda é influenciada por outra boa banda não é verdade?

Desta vez, estamos falando da importância da banda Deftones para o Linkin Park. Recentemente, Mike Shinoda revelou que "A Place for My Head" só existe por causa do álbum " White Pony", do Deftones.

A propósito, amanhã, dia 20 de junho o disco completa 20 anos de existência e a banda planeja fazer algumas comemorações. Inclusive a declaração de Mike, multi-instrumentista do Linkin Park, foi dada para um projeto, um especial da "Spin" que falará sobre a relevância do disco mencionado acima.

Segundo Mike, ele conheceu o Deftones por causa de um amigo do ensino médio.

"Eu ouvi o primeiro álbum, 'Adrenaline', de um amigo quando eu estava no ensino médio; ele comprou o CD. Eu gostei daquele álbum, mas eu gostei mais ainda do 'Around the Fur'. Eu acho que todo mundo que estava acompanhando o que a banda estava fazendo estava realmente empolgado para ver o que viria a seguir. O Deftones tem um som e estética tão únicos, e o 'White Pony' foi o álbum que deu um passo tão grande em termos de comunicar quem a banda era.

O senso melódico misterioso e não-convencional do Chino, as proezas técnicas da banda, e a engenharia e produção pareceram muito inovadoras e frescas quando se juntaram. Ninguém estava fazendo qualquer coisa que soasse como aquilo, e quando as pessoas fizeram, você poderia dizer que elas eram inspiradas pelo Deftones.

Nós não teríamos escrito uma música como'A Place for My Head' se não fosse por eles. Havia um balanço em suas músicas que me lembrava das minhas músicas preferidas de Hip Hop. E ainda que as guitarras fossem super pesadas, elas toda hora pareciam suaves como um teclado, como se a distorção tivesse as deixado tão planas que fossem apenas um amontoado de acordes.

'White Pony' era um dos poucos álbuns que eu curtia onde eu mal sabia qualquer uma das letras. Elas pareciam como estimações de letras, pra mim — realmente abstratas e intuitivas. Eu provavelmente ainda acho que algumas das letras dizem coisas que elas não dizem. Mas não é essa a beleza da música? A experiência de um ouvinte com ela pode ser uma parte tão integral da música, que toma conta da intenção ou significado real da música".

E aí, você concorda com Mike?

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