Entrevista: Nove Mil Anjos

29 de maio de 2009, 09h50, por Da redação, por Tatiana Pires

Há um pouco mais de um ano na estrada e a cheia de inspiração, a banda “Nove Mil Anjos”, lançou somente um álbum, porém o grupo mostra perfeita sintonia e promete trazer muitas novidades. A escolha das 12 faixas do primeiro disco não foi fácil! A seleção foi feita entre 44 músicas composta pelos integrantes da banda.

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Fotos de Nove Mil Anjos

Junior Lima que comanda a bateria, disse em entrevista exclusiva ao Kboing que os fãs podem esperar novidades, pois o grupo não para de compor novas canções.

“Temos uma sintonia musical tão grande que sempre rolam composições novas. Apenas 12 entraram para o álbum. Pode ser que as que ficaram de fora entrem em algum projeto futuro sim, mas a tendência é usar músicas de composições mais atuais...Estamos o tempo todo compondo”, comenta.

Junior Lima (bateria), Peu Sousa (guitarrista), Champignon (baixista.) e o vocalista Perí, em bate papo contam um pouco da formação do grupo e do trabalho que vêem sendo realizado.

Kboing - "Nove Mil Anjos", por que a escolha deste nome para a banda?
Peu Sousa:
Veio de um sonho. Cerca de um ano e meio antes de formar a banda com Junior, Champignon e Perí eu acordei de um sonho com estas três palavras na cabeça: nove, mil e anjos. Fiquei com uma imagem positiva em mente. Aí, na época de escolher o nome para a banda, comentei deste sonho e das palavras. Os músicos curtiram o significa e resolvemos batizar o nome da banda. O número nove tem uma simbologia de 'novo'. E isso somado ou multiplicado mil vezes identifica o 'quanto' isso é um grande recomeço para cada nós. Que também entendemos os 'anjos' como símbolo de positividade a esta nova jornada.

Kboing - Como aconteceu a união de Junior Lima, Champignon e Peu? Quando surgiu a idéia de montar uma banda?
Champignon:
Cada um de nós tocava seus projetos paralelos na música. Eu já havia tocado com o Junior na época da Soul Funk. Ele e o Peu também já tinham dado canjas em meu antigo projeto de música, que rolava em São Paulo. Isso sem contar que a gente sempre se cruzava em eventos na área musical. Sempre admirei o projeto dos caras. E pelo que eles dizem a recíproca é verdadeira! Rolou tudo naturalmente. Um sabia da intenção do outro em montar uma banda. Nossos primeiros encontros pra falar sobre estas ideais aconteceram em janeiro do ano passado. E de lá pra cá não paramos mais.
 
Kboing - Como foi a escolha de Perí pro vocal da banda?
Peu Sousa:
Passamos seis meses à procura de um vocalista para a banda. Nesta fase de testes conhecemos muita gente legal, ótimos cantores. Mas além de ser bom o cara precisava ter a 'cara' do som que a gente estava produzindo. Foi quando a gente encontrou com o Perí. Além de ser extremamente profissional, o Perí já mostrou logo no primeiro ensaio que tinha a pegada da banda. Ele veio a somar não só no vocal...Mas também nas composições, no grupo como um todo!

Kboing - Em apenas dois meses de ensaios, o quarteto compôs 44 músicas, entre elas as 12 que foram lançadas no 1º álbum. As restantes serão utilizadas em novos trabalhos?
Junior Lima:
E hoje em dia posso dizer que já fizemos muito mais músicas! Temos uma sintonia musical tão grande que sempre rolam composições novas. Apenas 12 entraram para o álbum. Pode ser que as que ficaram de fora entrem em algum projeto futuro sim, mas a tendência é usar músicas de composições mais atuais...Estamos o tempo todo compondo.

Kboing - Vocês divulgaram o primeiro álbum na Internet, então na opinião de vocês a web é uma aliada?
Perí:
Sim! Uma grande aliada. Hoje em dia a Internet é uma das maiores e melhores ferramentas pra se divulgar uma banda. Além de uma infinidade de pessoas terem acesso ao seu trabalho, existe uma ótima oportunidade do músico se comunicar diretamente com seu público.

Kboing - Como vocês vêem o assédio da mídia, como os paparazzos e a invasão de privacidade dos artistas?
Junior Lima:
Depois de 18 anos de carreira posso dizer que me acostumei. Gosto muito de me relacionar com a imprensa. Afinal, são os jornalistas quem divulgam nossos projetos profissionais. Enquanto há uma relação de respeito, acho super saudável e importante para a carreira de um músico. Só não gosto de invasão de privacidade! Minha intenção é sempre divulgar a minha música, meu trabalho...e não com quem eu namoro ou deixo de namorar!

Kboing - E quando esse assédio parte dos fãs?
Champignon:
Assédio de fã é normal. O artista curte ser reconhecido. Quando o fã quer se aproximar pra tirar foto, pegar autógrafos e trocar ideias, acho bacana pra caramba! Só não rola quando alguns passam dos limites. Mas isso é muito raro acontecer com a galera que curte nosso som.
 
Kboing - No lançamento do 1º CD aconteceu algumas criticas e em alguns meios de comunicação especializados afirmam que a "Nove Mil Anjos" é um produto que não está voltado para a música, mas, sim, para uma fatia de mercado. Como vocês lidam com esse tipo de critica?
Perí:
Nosso denominador comum é a música. É esse nosso real objetivo. Fazer o nosso som e levar ao maior número de pessoas possível. Estamos preparados para as críticas. 
 
Kboing - Com o disco lançado, realizando turnê deste trabalho, o que os fãs podem esperar do grupo?
Perí:
O público pode esperar por uma banda cheia de energia pra fazer muitos shows, com muita positividade. Queremos que as pessoas divirtam-se com nossas músicas.
 
Kboing - Por favor, deixem uma mensagem as pessoas que gostam do trabalho de "Nove Mil Anjos".
Galera! Pra quem já é fã da banda, nosso muito obrigado por toda a força de sempre! Pra quem ainda não teve a oportunidade de conhecer nosso som, entre no nosso site oficial e ouça nossas músicas! Acesse www.novemilanjos.com.br
Esperamos vocês nos nossos shows
Abração!!! Valeu.