Capa da revista Vanity Fair do mês de dezembro, em entrevista à publicação, Adele revelou que é propensa a depressão, que teve a doença após dar à luz, que não quer ter mais filhos e que gostaria muito de não entrar mais em turnês.
Ela também pousou para uma sessão de fotos - confira algumas na galeria ao fim da matéria.
Vale lembrar que a cantora se encontra no fim da tour do álbum "25", que já está a cerca de 10 meses na estrada. Sobre os shows, Adele afirma que faz pelos fãs:
"Eu ainda gostaria de fazer discos, mas eu ficaria bem se nunca mais ouvisse [os aplausos] de novo. Eu estou em turnê simplesmente para ver todos que têm me dado tanto apoio. Eu não ligo para dinheiro".
Destacada no pop internacional por conta de suas músicas melancólicas como "Chasing Pavements" e "Rolling in the Deep", a cantora também explicou o porquê dessa característica e que isto é algo que faz parte dela.
"Eu tenho um lado muito escuro. Eu sou muita propensa à depressão. Eu posso entrar e sair dela muito facilmente. Isso começou quando o meu avô morreu, quando eu tinha cerca de 10 anos. Ao mesmo tempo que eu nunca tive pensamentos suicidas, eu já estive em terapia", revela a artista que pontua sobre seu último caso de depressão, que foi decorrente ao nascimento de seu filho há 4 anos:
"Contudo, eu não experimento esse sentimento desde que eu tive o meu filho e saí da minha depressão pós-parto." Sobre esta crise, Adele revela que sentiu medo porque a situação foi bem diferente do que ela conhecia como depressão pós-parto:
"Eu tive uma depressão pós-parto muito ruim depois que eu tive o meu filho, e isso me assustou. O meu conhecimento sobre pós-parto é que você não quer estar com a sua criança. Você fica preocupada em machucar o seu filho, você fica preocupada se está fazendo o certo. No entanto, eu era obcecada com o meu filho. Eu me sentia muito incapaz. Eu senti como se tivesse feito a pior decisão da minha vida. Isso pode vir de muitas diferentes formas".
