Spencer Elden, mais conhecido como o famoso bebê que estampou a capa do disco do Nirvana em 1991, perdeu o processo que movia contra os envolvidos da banda Nirvana - ele alegava ter sido 'explorado sexualmente' quando era apenas um bebê ao sair na capa do álbum.
Em agosto do ano passado Elden abriu um processo contra a banda, no qual seus advogados diziam que a capa mostrava o bebê como um "trabalhador do sexo" que almejava a nota de US$ 1. Ele também afirmou que não tinha idade para consentir o uso da sua imagem da maneira como foi exposta.
O "The Guardian" informou que o jovem pediu uma indenização de cerca de US$150 mil (aproximadamente de R$853 mil) de cada um dos 15 réus envolvidos no caso - isso inclui os membros da banda que ainda estão vivos, gravadoras e distribuidoras do álbum (Universal Music e Geffen Records) e também a viúva de Kurt Cobain, Courtney Love.
De acordo com Maggie Mabie, advogada de Elden, eles usaram o bebê para aumentar as vendas e incentivando a pornografia infantil.
"Isso é parte de um esquema montado para vender discos, e foi uma coisa que eles fizeram como estratégia de marketing. Então é exploração da pornografia infantil, e eles sabiam quando fizeram. É por isso que resultou em tantos álbuns vendidos. Ainda no ano passado, em dezembro, de maneira oficial, os integrantes do Nirvana, Dave Grohl e Krist Novoselic, junto com Courtney Love, negaram a acusação de pornografia infantil e afirmam que a "suposta violação do estatuto federal de pornografia infantil" e a "suposta violação do estatuto federa de tráfico sexual de crianças" não se aplicam a esse caso".
Os advogados de Elden tinham até o dia 30 de dezembro para responder o pedido de anulação do Nirvana, mas perderam o prazo, levando à rejeição do processo pela justiça da Califórnia e com isso encerrando o processo.
Vale lembrar que Elden reencenou a foto em troca de dinheiro, tatuou o título do álbum no peito, apareceu em um talk show para fazer uma paródia da imagem e autografou cópias da capa do álbum à venda no eBay.
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