Minha terra abençoada, eu venho cantar pra ti
Nessa modesta cantiga que saudoso eu escrevi
Relembrando o meu passado e o lugar onde nasci 
Dedico o momento meu berço de nascimento 
Que a venerar aprendi 
Recordo a lindas de campos 
Dos apartes e tropiadas 
Das marcações de rodeios 
Das lombas gineteadas 
Das caçadas que eu fazia
Nas noites enluaradas 
Empreitado na cidade 
Hoje só resta saudade 
Verso, lembrança e mais nada
[x2]
Depois de muitas andanças 
Curtido de pó de estrada
Voltei reverte querencia 
Minha terra abençoada
Minha terra abençoada 
Das tarde de domingueira
Dos ranchos deixa o patife
Dos comércios de carreira 
Da china linda e do trago
E das festanças galponeiras
Hoje ao lembra fico triste
Meu coração não resite 
Essa saudade mateia 
Meu livro aberto abençoado
Digo com sinceridade 
De te rever novamente 
A tempos tenho vontade
É grande meu sofrimento 
Quando a solidão me invade 
Afogo as magoas no trago
Pois viver longe do pago 
É duro barbaridade 
[x2]
Depois de muitas andanças 
Curtido de pó de estrada
Voltei reverte querencia 
Minha terra abençoada
Quantas fortunas eu tive
Muitas vezes sem ter nada
Fiz o pingo do meu verso
E do peito invernada 
Pra revoltar essa vida
Fiz do destino a estrada
Andei por onde ande 
Não esqueço meu Rio Grande
Minha terra abençoada 
[x2]
Depois de muitas andanças 
Curtido de pó de estrada
Voltei reverte querencia 
Minha terra abençoada
compositores: Crioulo Batista
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