FBI investigou Aretha Franklin durante 40 anos

04 de outubro de 2022, 14h39, por Amanda Ramalho

Foi durante uma entrevista à revista americana "Rolling Stone" que Kecalf Franklin, filho de Aretha Franklin, contou detalhes sobre a investigação da qual sua mãe foi submetida por longos anos.

Uma das maiores vozes da história música, Aretha era investigada e tentou ser colocada como uma aliada a "violência racial".

Arquivos obtidos no mês passado mostraram que a coleta de dados ocorreu entre 1967 e 2007. O documento do FBI, de 270 páginas, tem várias menções sobre "extremistas negros", apoio ao comunismo", "ódio à América", "violência racial" e "militância negra". Todos os registros apontavam a cantora e outros artistas como suspeitos.

"Não tenho certeza se minha mãe sabia que ela era um alvo do FBI e que foi seguida. Mas sei que ela não tinha absolutamente nada a esconder", contou Kecalf.

Possivelmente, a luta da cantora por direitos civis e sua aliança com Martin Luther King Jr., Angela Davis e outros ativistas a colocaram no radar do FBI. Além disso, as investigações também revelaram as ameaças de morte que Aretha havia recebido através de algumas cartas.

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