Um velho calçăo de banho
O dia pra vadiar
Um mar que năo tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois, na Praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom!
Passar uma tarde em Itapuă
Ao sol que arde em Itapuă
Ouvindo o mar de Itapuă
Falar de amor em Itapuă
Passar uma tarde em Itapuă
Ao sol que arde em Itapuă
Ouvindo o mar de Itapuă
Falar de amor em Itapuă
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!
Passar uma tarde em Itapuă
Ao sol que arde em Itapuă
Ouvindo o mar de Itapuă
Falar de amor em Itapuă
Passar uma tarde em Itapuă
Ao sol que arde em Itapuă
Ouvindo o mar de Itapuă
Falar de amor em Itapuă
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhă
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuă
É bom!
Passar uma tarde em Itapuă
Ao sol que arde em Itapuă
Ouvindo o mar de Itapuă
Falar de amor em Itapuă