Pelo Twitter, Ricky Martin pede que gays tenham direito de doar sangue às vítimas de atentado

14 de junho de 2016, 11h03, por Alexandre Murari
Divulgação

Assumido gay desde 2010, o cantor porto-riquenho Ricky Martin tomou a frente de uma campanha que visa por fim, ou pelo menos afrouxar, a lei que proíbe homossexuais a doarem sangue nos Estados Unidos.

A ação é por conta do atentado terrorista do último domingo, 12, em Orlando, quando um homem armado entrou em uma boate e matou 49 pessoas e feriu outras 53. Nesta segunda-feira, 13, em seu Twitter, Ricky apelou:

"Hospitais em Orlando estão desesperadamente precisando de sangue para salvar as vítimas do ataque, mas como um homem gay não posso doar". A publicação também trouxe uma hashtag que pede ao FDA (órgão responsável pelas medidas tomadas nas questões de saúde nos Estados Unidos) liberar a restrição. Segundo a Folhapress, os hemocentros de Orlando precisam de sangue do tipo O negativo, O positivo e AB.

Em 2015, o FDA liberou a doação de sangue por parte de pessoas homossexuais, porém, estas só podem se não tiverem praticados relações com pessoas do mesmo sexo nos últimos doze meses.