Jurei pra mulher,
Que mal consigo me manter num chalé
Que não sou homem de flor
Que hoje em dia fiel nem pastor
E que homem que abre a porta do carro é José mané
Que entorta a vida sair da ralé
Mas ela voltou
Jurei pra mulher,
Que o mau destino vem me dando um balé
Que desafino um horror
Que vou pintando uma vida incolor
E que a deselegância de um ser, amar é
Que é penitência fazer cafuné
Mas ela voltou
Quanto mais eu solto meu esporro de cão,
Mais cachorro eu volto a ladrar
E Quanto mais me escorre a liberdade das mãos,
Mais de porre eu volto a jurar
Que o veneno foi eu quem botou,
Que o pote era pequeno mas dava tão bem,
Que lá no inferno ela achava outro alguém,
Mas ela voltou
Jurei pra mulher,
Que a pindaíba até me barra um Suflair
Que choco, late esse amor
Que faço avesso o que sempre propor
E que caço na pança um vil picolé
Que mal alcança o anel da mulher
Mas ela voltou
Jurei pra mulher, jurei
Que um breque no beck é a ultima coisa que não farei
Que o crack é o destaque de fundo
Que um novo pileque é um novo chilique no mundo
Que do balacobaco no taco e no copo de pinga,
Ainda hei de sugar de seringa o sangue que sempre suguei,
Mas ela, mas ela
Quanto mais eu solto meu esporro de cão,
Mais cachorro eu volto a ladrar
E Quanto mais me escorre a liberdade das mãos,
Mais de porre eu volto a jurar
Que o veneno foi eu quem botou,
Que o pote era pequeno mas dava tão bem,
Que lá no inferno ela achava outro alguém,
Mas ela voltou, fez ela pensar, mas ela voltou
Desgraçada