Meu dinheiro não, o teu chão vai ver
Lágrima descer e escorrega na dor do Baião
Esse homem sem vintém não tem nada nem ninguém,
Pode revirar que não sai descartável canção
Se não pode comigo não vem
Na verdade sou eu quem assalta
Da algibeira eu saco o terror,
A palheta afiada do bem
O senhor pode ser o ladrão,
Mas a viola minha escola me defenderá
Escudo de veludo de Baião, Baião
Essa fama não, tenho dó de mim,
Ver minh'alma assim espetada no chifre do cão
Meu tesouro não, pode pechinchar, pode relinchar,
Morro de fome cadavérico e não vendo não
Um barraco homérico está
Pronto pra derrubar essa láia
Melodia do meu coração
Não é burro de comercial
Escudo de veludo de Baião, Baião
Para Luiz Gonzaga, mão da minha ginga, minha gratidão
Para Luiz Gonzaga, é tudo que respinga a baga do Baião
É tudo que respinga a baga do Baião
É tudo que respinga a baga do Baião
É tudo que respinga a baga do Baião
É tudo que respinga a baga do Baião
É tudo que respinga a baga do Baião
Sempre tu que respinga um trabalho
Que não me atrapalho em fazer
Óh! Meu imortal, irei pra saber lhe fazer
Té o final muito mais rei