Arma a barraca quando é tempo de rodeio
E manuseio uma gaita de botão
Não falta guaco pra formar o sarandeio
Não falta china pra ceivar o chimarrão...
Entre prosas, cantorias e cordionas
Se for dono uma garganta hospitaleira
Que se aquece e não acanha redomona
E canta alta uma cantiga missioneira...
Carreiradas, fandangos e rodeios
E cordionas faz parte da tradição
Uma costela bem gorda sobre o braseiro
E uma picanha correndo de mão em mão...
As poeiras que formam das gineteadas
Meia acordeada uma chaleira latente
E dos cansaços nos puxas dessa porcada
E o mate amargado se descansa novamente...
Fim de festança levantando o acampamento
No pensamento levo a china que reteio
Só fica a gaita nos tentos
Levanto logo e procuro outro rodeio...
Carreiradas, fandangos e rodeios
E cordionas faz parte da tradição
Uma costela bem gorda sobre o braseiro
E uma picanha correndo de mão em mão...