Um brinde com taça de vinho
Cheiro de asfalto no sangue
Um atalho com fuzil no caminho
No cardápio bitterusso champagne
Cordão de fé tirado do peito
E uma luz no fim do presídio
Mas um buraco cavado às pressas
Pra aliviar o suplício
A esperança no orifício, na revolução
Quanto mais tiram de nós, lá dentro corrupção
Os atentados civis viram showmícios
Dos que nunca estão no controle
Dos que nunca estão no controle
E vão crescendo os vícios (4x)
Caindo por terra, caindo por terra (pela batalha)
Caindo por terra, caindo por terra (pelo discurso)
Sofrimento pra alguns é ser feliz
Pra quem nunca teve nada, um sonho é tudo que quis