O Sol
Vem logo com a sua energia
Pra gente falar da alegria
Do tempo que o Rio era feliz
Como o Rio era feliz!
E a tal felicidade
Refletia uma verdade
Nos dias de carnaval
Carnaval
Com o povo brincando nas ruas
Nas praias, coretos, cordões
E a pequena burguesia
A rigor ou fantasia
Nos bailes do Municipal
Em bloco, os foliões
Desfilavam por prazer
E cada escola de samba tinha o seu jeito de ser
Tinha o seu jeito de ser
Tinha o seu jeito de ser
Tinha o seu jeito de ser
Tinha o seu jeito de ser
Quase tudo se acabou
E as escolas permanecem
Se agigantam, se renovam
Mas precisam de cuidados
Este samba é uma prece
Santos, deuses, orixás
Mandem luz pra proteger
Que o momento é delicado
Astro rei que é estrela
Ilumine os pensadores
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba morrer
Lua dos compositores
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba morrer
Velhas guardas, diretores
Sambistas de todas as cores
Não deixe o samba morrer
Iemanjá! Iemanjá!
Iemanjá! Iemanjá!
Desperta do seu dique um mar de amor
E toma conta do seu povo sofredor
Que oriundo das grandes nações do além-mar
Trouxeram tanta crendice pra cá
Enriquecendo a cultura popular
Eu sei que você mora na Bahia
Mas cuida do meu Rio De Janeiro
Que tem gente colorida
Se exibindo pro turista
Gente que mesmo sofrida
Cai no samba a noite inteira
Você conhece a mentalidade brasileira
Iemanjá! Iemanjá!
Iemanjá! Iemanjá!
Já mandei preparar o saveiro
Pra no dia dois de fevereiro
Lhe mandar presentes
Também muitas flores
Além de perfumes
Com muitos adores
E vai ter batuque pra lhe cultuar
Iemanjá! Iemanjá!
Iemanjá! Iemanjá!
Desperta!
Desperta do seu dique um mar de amor
E toma conta do seu povo sofredor
Que oriundo das grandes nações do além-mar
Trouxeram tanta crendice pra cá
Enriquecendo a cultura popular
Eu sei que você mora na Bahia
Mas cuida do meu Rio De Janeiro
Que tem gente colorida
Se exibindo pro turista
Gente que mesmo sofrida
Cai no samba a noite inteira
Você conhece a mentalidade brasileira
Iemanjá! Iemanjá!
Iemanjá! Iemanjá!
Já mandei preparar o saveiro
Pra no dia dois de fevereiro
Lhe mandar presentes
Também muitas flores
Além de perfumes
Com muitos adores
E vai ter batuque pra lhe cultuar
Iemanjá! Iemanjá!
Iemanjá! Iemanjá!
Iemanjá! Iemanjá!
Iemanjá! Iemanjá!