Aquicó no terreiro
Pelú adié
Faz inveja pra gente
Que não tem muié
No jacutá de preto véio
Há uma festa de Yaô
Oi tem filha de Ogum
De Oxalá, de Iemanjá
Mucama de Oxossi caçador
Ora viva Nanã
Nanã, Borocô
Iô, iô
Iô, iô ô ô
No terreiro de preto véio iaiá
Óia vamo saravá
A quem, meu pai?
- Xangô
Ô patrão
Ô patrão
Ô patrão, prenda seu gado
Na lavra tem um ditado
Quem mata gado é jurado
Missa de padra é latim
Rapaz solteiro é letrado
Em vim preso da Bahia
Só porque fui namorado
Madame Diê, lalá
Samba ioiô, samba iaiá
Que o dia e vem, doná
Eu bem sei
Eu bem sei
Eu bem sei que fui culpado
De vir preso da Bahia
Só porque fui namorado
Já tirar meu passaporte
Meu camarote de proa
Eu aqui não vou ficar
Vou-me embora pra Lisboa
Senhorita vai ver, doná
Samba ioiô, samba iaiá
Que o dia e vem, doná
Ô, Joana, ô Maria,
Saruê pra que trabalha
No pescoço da cutia
No pavilhão, da atalaia
Era hoje, era ontem, era donte
Era donte, era ontem, era hoje
Sinhazinha mandou me chamá
Corri quatro cantos
Balão de iaiá
Eu bem sei
Eu bem sei
Eu bem sei que fui culpado
De vir preso da Bahia
Só porque fui namorado
Já tirar meu passaporte
Meu camarote de proa
Eu aqui não vou ficar
Vou-me embora pra Lisboa
Senhorita vai ver, doná
Samba ioiô, samba iaiá
Que o dia e vem, doná
Era hoje, era ontem, era donte
Era donte, era ontem, era hoje
Era hoje, era ontem, era donte
Era donte, era ontem, era hoje
Era hoje, era ontem, era donte
Era donte, era ontem, era hoje
Era hoje, era ontem, era donte
Era donte, era ontem, era hoje.