Deus me fez assim filho desse chão
Sou povo, Sou raça…miscigenação
Mangueira viaja nos Brasil dessa nação
O branco aqui chegou
No paraíso se encantou
Ao ver tanta beleza no lugar
Quanta riqueza para explorar
Índio valente guerreiro
Não se deixou escravizar…Lutou
E um laço de unão surgiu
O negro mesmo entregue à própria sorte
Trabalho com braço forte
Na construção do Brasil
É sangue, é suor e religião
Mistura de raças num só coração
Um elo de amor à minha bandeira
Canta a Estação Primeira
Cada lágrima que já rolou
Fertilizou a esperança
Da nossa gente, valeu a pena
De Norte a Sul desse país
Tantos Brasil, sagrado celeiro
Crioulo, caboclo, retrato mestiço
De fato, sou brasileiro!
Sertanejo, caipira, matuto…sonhador
Abraço o meu irmão
Pra reviver a nossa história
Deixar guardado na memória…o seu valor
Sou a cara do povo…Mangueira
Eterna paixão
A voz do samba é verde e rosa
E “nem cabe explicação”