Encontrei senhor de engenho
Falando de libertação
Dizendo que não me chicoteava
Não me colocava mais na senzala
Pois agora é só patrão (bis)
Também encontrei feitor
Dizendo ser administrador
Administrando a minha dor
Quando eu trabalho (bis)
Também capitão do mato
Mudou de nome hoje é soldado
E diz que não caça mais escravos
Agora vai pro trabalho, trabalhar
A minha dor de trabalhar(bis)
Batalha negro, negro já batalhou
Para não morrer de trabalhar
Batalha negro trabalhador (bis)
Batalha ye ye ye ye batalha
Morro da favela primeira comunidade
De quilombolas, alforriados
Divindades, berço do samba
Terreiro de bambas
Aos pés do batuque morro principal
Para fazer a fantasia original
Bate na mão em meio do quintal
Na calçada vou saldando a levada
Rio de Janeiro pra ser feliz
O verdadeiro cenaário meu
Ficar ligeiro para não mudar de assunto
Só pra ficar junto contrariar
as estatísticas da um palpite na política
de tempo em tempo bate na mão
de tempo em tempo bate na mão