Ultrassom 4D permite saber os efeitos nocivos do uso de cigarro durante a gestação

29 de março de 2015, 11h04, por Marayná Freitas

Estudos da universidade de Durham e Lancaster, no Reino Unido, comprovam que a reação do bebê ao cigarro da mãe já pode ser observada pelo ultrassom 4D durante a gestação.

Os pesquisadores concluíram após a análise de 80 ultrassonografias 4D, que os bebês que tinham mães fumantes tinham mais movimentos faciais se comparados aos de mães não fumantes. De 20 fetos observados entre a 24ª e 36ª semana gestacional, quatro eram filhos de mães que fumam cerca de 14 cigarros por dia.

O excesso de movimentos faciais dos bebês filhos de mães fumantes indicam que seu sistema nervoso não foi desenvolvido da mesma maneira que os outros, filhos de mães não fumantes.

ReproduçãoNa figura acima, bebês de mães fumantes; na figura abaixo, bebês de mães não fumantes

Juntamente com a evidência de que fumar na gestação aumenta o nascimento prematuro e a má-formação do feto, o estudo justifica que este assunto necessita de um estudo mais aprofundado.

"Um estudo maior é necessário para confirmar estes resultados e investigar efeitos específicos, incluindo a interação de estresse materno e tabagismo", diz Nadja Reissland, do departamento de psicologia da universidade de Durham.

Além disso, pesquisas anteriores confirmaram que as crianças que foram expostas ao cigarro durante a gestação podem ter um atraso no desenvolvimento da fala.

Confira o vídeo que mostra nitidamente o incômodo dos fetos expostos ao cigarro:

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