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Entrevista: Strike

27 de julho de 2010, 13h11, por Da redação, por Tatiana Pires

Os fãs da banda mineira Strike que têm curiosidades em relação à produção do álbum recém lançado, “Hiperativo”, não podem deixar de ler a entrevista com o vocalista Marcelo Mancini. O cantor falou das transformações da sonoridade do novo disco em comparação ao trabalho de estréia, “Desvio de Conduta”, de 2007, e também sobre os planos do grupo para um próximo projeto.

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Formada por Marcelo Mancini (voz), Rodrigo Maciel (guitarra), André Maini (guitarra), Fábio Perez (baixo) e Cadu (bateria) em 2003, na cidade de Juiz de Fora (MG), a banda faturou prêmios importantes com o primeiro disco, como as estatuetas do “VMB” e do “Prêmio Multishow”.

O Strike, que agora está na estrada divulgando “Hiperativo”, planeja lançar um DVD ao vivo no próximo ano e promete que juntamente com o DVD sairá um novo CD de inéditas. Acompanhe a seguir o bate papo com Marcelo Mancini:

Kboing – Como vocês se conheceram e formaram a banda Strike?
Marcelo Mancini –
O início do Strike foi totalmente sem pretensão. Nos reunimos para tocar no circuito local, em Minas, no final de 2003, mais especificamente em Juiz de Fora. Depois de dois anos e meio começamos a levar a coisa a sério, quando começamos a viabilizar as ações para fazer a nossa demo, que três anos depois de gravada foi disponibilizada na internet. E através dessa demo recebemos propostas de quase todas gravadoras. Em 2006, foi o ano que conseguimos dar o primeiro passo para se profissionalizar e desde 2007 a gente está na estrada.

Kboing – Há algum significado em Strike? Por que a escolha desse nome para a banda?
Marcelo Mancini –
A gente tinha um primeiro show marcado e a só faltava nome. Uma coisa que estava empatando a banda era não ter um nome. Eu fui fazer uma tatoo em São Paulo e quando entrei no estúdio abri uma revista de hip hop e o título de uma matéria era “Strike”. Achei um nome expressivo, forte...liguei para os moleques, eles toparam na hora e ficou.

Kboing – Nesse ano a banda lançou “Hiperativo”. Como foi o processo de produção deste trabalho? A escolha do repertório?
Marcelo Mancini –
Esse repertório foi uma coisa que a gente fez bem em conjunto. Estávamos morando junto e com o estúdio aberto pra gente...Eu sou o responsável pelas letras, mas tive a opinião de todos. Os arranjos e as harmonias a gente fez, a maioria das músicas, em comum, sendo que os principais compositores do Strike são o André, o Fabio e eu. Todos opinaram bastante e tivemos um trabalho de pré-produção no Midas Studios, em São Paulo, onde a gente pôde testar todas as possibilidades e assim que a gente fechou o repertório nesse estúdio B do Midas, a gente partiu para o estúdio A, onde a gente só registrou. E o processo de registrar as músicas foi muito rápido.

Kboing – E qual foi o tempo de produção até a concepção deste trabalho?
Marcelo Mancini –
Nós demoramos a iniciar esse disco porque estávamos no meio de uma troca de empresário, de cidades, de estrutura total...meio que tivemos que dar um passo pra trás em 2009 para dar um passo pra frente em 2010. A gente se reestruturou, se reorganizou e em 2009 foi um ano fundamental para fechar o CD. Na hora em que a gente deu o strat nas composições em sete meses nós finalizamos o CD.

Kboing – O que difere na sonoridade do disco “Hiperativo” para o álbum de estreia “Desvio de Conduta”, de 2007?
Marcelo Mancini –
O primeiro disco teve uma gravação muito técnica. A gente perdeu muito horas no estúdio, concentrando nos mínimos detalhes e que gerou um trabalho muito bom. Neste segundo, a gente meio que se desprendeu disso, foi mais orgânico, então a gente priorizou os melhores takes e não os takes mais tecnicamente perfeitos. O “Hiperativo” é um disco mais de rock, com uma produção do Rick [Bonadio] que ele tirou o melhor da banda. Esse disco é mais orgânico, a gente não incrementou tanto quanto o “Desvio de Conduta”.

Kboing – Como vocês classificam o estilo musical do Strike?
Marcelo Mancini –
Rock. È o rock popular porque a galera gosta.

Kboing – Como vocês vêem o assédio das fãs? O sucesso assusta ou é a realização de um sonho?
Marcelo Mancini –
Quando a gente começou em 2007, tivemos uma exposição legal, precisamos aprender a lidar com isso. Hoje em dia lidamos da melhor maneira. Achamos super legal ter contato com os fãs e o nosso assédio também é um assédio saudável, nada que nos deixe preocupado.

Kboing – Qual a coisa mais inusitada que já aconteceu num show de vocês?
Marcelo Mancini –
Existem vários episódios....a gente se preocupa muito com a integridade da galera que sai de muito longe para ver o show, às vezes ficam horas esperando na porta do hotel, às vezes em dias de frio...a gente tem esse tipo de preocupação e pede até para a galera não ir: “não galera, vocês têm que estudar, fazer outras coisas, concentrem para ir no show, que o show é mais legal”.

Kboing – Qual a relação da banda com a Internet?
Marcelo Mancini –
A internet proporciona e viabiliza esse encontro com os fãs. A gente procura estar sempre respondendo, sempre estar falando com o público e isso é legal! E aconteceu naturalmente, não foi uma coisa que a gente sentiu que deveria fazer, até mesmo porque a atenção que a gente dá aos fãs é totalmente natural, não é uma coisa forçada...o público sente quando não é verdadeiro.
A internet foi uma maneira que a gente viu de divulgar nossas músicas e através daquela divulgação fomos formando nosso público. Então foi bom porque a gente tinha acesso a divulgar nosso trabalho sem depender de uma grande gravadora e ao mesmo tempo era prazeroso, pois a gente via que estava tendo resultado.

Kboing – Vocês planejam o lançamento de um DVD, tem algum detalhe que vocês podem adiantar?
Marcelo Mancini –
O DVD é o próximo passo que a gente vai dá, com algumas músicas inéditas. Já temos um projeto bem adiantado, bem encaminhado já...vai ter o apoio de uma emissora de TV. Estamos formatando o show ainda, mas posso adiantar que vai ser um ‘showzão’ ao vivo. Eu acredito que em 2010 vamos trabalhar nesse CD que acabamos de lançar e em 2011, talvez no meio de 2011 o Strike venha com esse DVD. O que eu queria era lançar o DVD e em seguida, pouquíssimos meses já sair com um CD de inéditas.

Kboing – Deixe uma mensagem para as pessoas que curtem o som do Strike.
Marcelo Mancini –
Fala galera do Kboing, aqui quem esta falando é o Marcelo do Strike e a gente agradece a todos vocês toda força, suporte e apoio à música e a arte. “Tamu” junto sempre e esperamos encontrar vocês nas próximas edições. Abraço!

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